BlogBlogs.Com.Br

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ano que vem eu vou...

Aquela coisa de pular ondas e comer uvas já está ficando velha...
Esqueça! Aqui estão as novas maneiras de garantir um bom ano novo, acompanhadas das promessas que todos deveriam fazer:

- Uma tradição que não é completamente ridícula é a de beijar alguém à meia noite. Mas, convenhamos, ela é contida. Por isso, a nova maneira de celebrar é: Beije DOZE pessoas no período de 11:59 a 00:01. Promessa: Prometo que me envolveirei com pelo menos doze pessoas no ano (Obs 1: Se quiser começar na festa mesmo, não tem problema) (Obs 2: Se, entre as doze pessoas que você conhecer no ano estiver a indicada para passar o resto de sua vida, NÃO PRECISA CONTINUAR. Pode parar nesse número mesmo).

- Fazer doze flexões no chão enquanto o relógio marca as doze da noite. Promessa: Cuidar do corpo os doze messes do ano. (Obs 1: Tudo bem que o dia 1 não conta. E se o segundo for domingo, também não precisa se esforçar) (Obs 2: Outra variante muito aceita pelos leitores é treinar o bíceps levantando doze vezes duas garrafas de Coca daquelas de 3 litros)

- Dizer a doze pessoas o que você realmente pensa delas durante a primeira hora do ano novo. Promessa: Ser honesto. (Obs 1: Se, claro, ser honesto quer dizer que você ficará sem vida social a partir da segunda hora do ano novo, não é tão importante assim seguir a tradição) (Obs 2: Por outro lado, você só conhece 12 pessoas? Patético) (Obs 3: Eu disse "o que você realmente pensa". Você pensa mal de 12 pessoas? Ou seja, você pensa mal de todos os que conhece?).

- Esta foi uma mandanda pelos leitores: Corte doze unhas do pé. Promessa: Vai saber. (Obs 1: Se você tiver mesmo 12 unhas do pé, sua resolução devia ser ir no cirugião plástico. Ou parar de ir na casa da Daniela Cicarelli) (Obs 2: Por outro lado, seu porco deforme, você deveria cortar as unhas durante todo o ano, e não somente no ano novo!)

Para celebrar, o Três Bananas fez uma enquete: Qual a combinação favorita? As meninas, na maioria, votaram "beijar doze pessoas e dizer o que pensa a elas", que dava lugar a momentos muito românticos. Os meninos escolheram "treinar o bíceps com as garrafas de Coca e cortar as unhas". Ao parecer, eles adoram um desafio.

Enfim,
Feliz Ano Novo!

sábado, 27 de dezembro de 2008

Sábado é dia de futebol!


Adoro a última semana de dezembro! Natal recém terminado, restos na geladeira, um clima gostoso de fim de ano e um sábado chuvoso. Sabe o que falta? Futebol...Já que tá faltando futebol, resta ficar olhando as especulações pro ano que vem e torcendo pro meu galo contratar certo e montar um time competitivo. Mas deixa meu pobre time pra lá, eu vim aqui pra falar de uma lista muito legal que eu achei fuçando na net. O site Football Derbies apresenta os maiores clássicos mundiais ordenados de acordo com uma votação popular somada com uma votação de especialistas...

O primeiro da lista é o tradicional clássico turco. Se alguém que se diz adorador de futebol nunca ouviu falar do clássico Fenerbahce x Galatasaray pode pular da janela agora. O jogo simplesmente divide Istambul ao meio. De comum entre as duas torcidas só a paixão exarcebada e a cor amarela, que é comum aos dois times. Distinção só entre o azul (Fenerbahce) e o vermelho (Galatasaray), o que faz com que a briga nas arquibancadas seja mais bonita ainda!



Com a mesma pontuação dos turcos, estão os espanhóis do Real e do Barça. Com tantos brasileiros jogando por lá nos últimos anos, o clássico acabou ficando muito conhecido por aqui. Os torcedores do Barça se vestem inteiro com o grená e o azul característicos do time e lotam o Camp Nou quando recebem o Real. O contrário também ocorre quando os galáticos são desafiados em casa, no Santiago Bernabeu, e deixam o estádio mais branco com seus uniformes.


Não vou ficar falando aqui de todos, principalmente porque vale perder (?) um pouco do seu tempo vendo a lista detalhadamente, mas entre os maiores clássicos mundiais estão Boca x River; Ajax x Feyenord; Liverpool x Manchester; Celtic e Ranger; Olympiakos x Panathinaikos; Roma x Lazio; entre outros.

Destaque para os brasileiros na lista... em uma contagem geral, o 11º maior clássico é Palmeiras e Corinthians. Quem esperava por alguma coisa relacionada ao Flamengo ou algum time do Rio se enganou profundamente. O próximo clássico brasileiro a aparecer é São Paulo x Palmeiras...

E, de acordo com o site, o terceiro mais clássico nacional é Atlético Mineiro x Cruzeiro, seguido pelo Grenal e pelo Atletiba. Só então vem o FlaFlu, seguido do BaVi. Como sou atleticano, ter seu time citado entre os 50 maiores clássicos mundiais é fantástico! Belo reconhecido pelo clássico mineiro!

Mas recado dado, vou sair pra assistir sessão da tarde, porque hoje não tem mais nada pra fazer... 


quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Furo de Natal



É Natal e, por mais incrível que pareça, vim aqui postar. Mas é por um bom motivo, depois de muita insistência [aluno de Jornalismo tem cada pedido de Natal...], nós do 3B conseguimos nossa exclusiva com ele. Aclamado e adorado por milhões de pessoas pelo mundo, um ícone das festas de fim de ano, o Papai Noel.

 Mizaru – Em primeiro lugar, em nome de toda a equipe do 3B, muito obrigado por ceder essa entrevista. Nós sabemos que sua noite foi longa.

 Noel – Não se preocupe, meu filho. Você mandou a cartinha, se comportou bem durante o ano e, afinal de contas, era caminho de casa mesmo.

 Mizaru – Bem Noel, como você deve saber bem, ainda existem pessoas que insistem em dizer que você não existe. As justificativas são várias, que os pais é que compram os presentes, que é impossível cruzar o mundo em uma noite só. E, dentre os que já lhe viram, há os que afirmam que tudo não passaria de um grande jogo publicitário. O que você pensa disso?

 Noel – Ho ho ho! Bem Enn.....err.... Mizaru. Eu, sinceramente, me sinto mal por essas pessoas. Eventualmente, uma casa ou outra fica sem presente. Isso acontece por vários motivos. Esse ano, por exemplo, essa crise fez muita gente perder seu presente de Natal. E as pessoas que não recebem presentes nem sempre reagem bem. Ficam inventando coisas. Claro que alguns pais me ajudam. Mas, eu existo! Tanto é que estou aqui, oras. Ho ho ho!

 Mizaru - Noel, vamos ser francos. Muita gente fica sem presente todos os anos, principalmente, os mais pobres. E o espírito natalino? A generosidade? As boas festas pra esse pessoal?

 Noel – Ai ai... O tempo em que o Papai Noel conseguia presentear todo mundo por si mesmo já se foi há séculos. A população de crianças aumentou muito então tive que buscar parceiros para continuar no negócio de Felicidades. Esses parceiros fazem pesquisas mercadológicas e sabem bem quem são possíveis consumidores, listam eles e eu entrego. Não gosto dessa política, mas pelo menos mais crianças recebem presente. Eu tento produzir alguns por mim mesmo e entregar pra quem não está na lista, mas está cada vez mais difícil.

 Mizaru – Tem gente que diz que seu trabalho é assistencialista, dizem que dar um presentinho no Natal não muda a vida de ninguém. Você concorda com isso?

 Noel – Sim e não. Sim, claro que um presentinho, por maior que seja, nunca vai mudar materialmente a vida de ninguém. Mas o sentido do presente está na esperança que ele trás de que as coisas melhorarão. Além disso, pra quem entrega [e eu tento dar o exemplo] também é um estímulo a praticar boas ações o ano todo.

 Mizaru – E os boatos de que você é funcionário da Coca-Cola? Isso é verdade?

 Noel – Nunca! Eu sou parceiro deles. A Coca-Cola me ajudou muito a sustentar a fábrica, conseguir um trenó mais veloz, pagar melhor os anões. Enfim, uma parceira, nada mais.

 Mizaru – Já que estamos falando de boatos, é verdade que você vai se aposentar?

 Noel – Sim, eu tenho pensado muito nisso. Como eu já disse, o Natal mudou muito. Antigamente presente era só uma coisa a mais, o importante mesmo era o momento de reflexão, era cultivar os bons sentimentos. Presente era um “empurrãozinho” pra praticar o bem durante o ano inteiro. Mas hoje...  Hoje o Natal é uma grande empresa pra muita gente. O comércio se prepara doze meses por ano só pra vender presentes [além dos que eu entrego]. Ninguém para pra pensar, só consome. O presente foi se transformando em coisa pra vender e não trocar, pra maioria. E dos que sobram, muitos gostam mais de ganhar que entregar...Você me conhece Mizaru, todo mundo conhece o Papai Noel... ho ho ho... Eu não quero participar dessa apoteose do consumismo.

 Mizaru – É com muita tristeza que confirmamos essa notícia então, Papai Noel vai se aposentar! Todos vamos sentir muito sua falta Sr. Noel. O que nós vamos fazer sem você todo Natal? O que pretende fazer a partir de agora?

 Noel – Bom, não é nada definitivo, ainda estou pensando nisso de aposentar. Mas eu não vou conseguir largar o ramo completamente, devo ficar lá na Lapônia, como no começo, distribuindo presentes às crianças de lá. Obrigado pelos sentimentos, meu filho. Mas vocês vão ficar bem sem mim, os pais já chamam pra si a responsabilidade dos presentes e existem milhões de “papais noel” de shopping em todo caso.

Eu não estou triste e não quero que ninguém fique [FELIZ Natal, lembra? Ho ho ho!], vou estar sempre na Lapônia caso alguém queira visitar o velhinho aqui.

 Mizaru – E o que os seus fãs [quase todo mundo] podem fazer para reverter isso Sr. Noel?

 Noel – Mizaru, Mizaru... Todo mundo já sabe. Quem fala fica até parecendo bobo, repetitivo ou chato. Mas é a verdade, precisamos todos nos amar mais. Nós, os seres humanos, necessitamos um dos outros. Muitas vezes quem está do seu lado só quer um abraço, um sorriso. Pode parecer pouco, mas é um começo. Quando eu falo Feliz Natal, é mais uma sugestão do que um voto. Mais prática e menos sorte, entende?! Ho ho ho ... Façam o seu Natal e o dos outros o mais feliz quanto possível. É só o que eu espero e sempre esperarei.


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Assim. Tipo assim.

"Tipo assim: ti.po a.ssim ei (lt tipus assimus) 1. Expressão brasileira usada para uma grande variedade de situações que, talvez, já tenha perdido o significado. Em teoria, implica exemplificação. 2. Tipo assim é tipo assim, ora bolas!"
-Diccionário

"Tipo assim? Pra mim tipo assim é o que a gente fala quando quer, tipo, relacionar as coisas, sabe? Ou explicar melhor, sei lá. Tipo, quando eu falo com você, agora, eu preciso falar "tipo assim" se vou... tipo, se vou...."
-Michelle, modelo brasileira de fama internacional.

"O 'tipo assim' é uma expressão que o brasileiro criou para expressar sua confussão. A mistura de culturas e etnias deixou o povo perdido, sem entidade. Da mesma maneira, 'tipo assim' é uma expressão que veio de outras, que não tem um sifnificado claro... Eu diria que 'tipo assim' é a alma brasileira"
-Plínio, professor universitário

"Les brasilens son tres engraçados... criam expressões como le 'tipo assim' que no querem dizer nada... eu nâo comprend. Los françeis nunc fariam isso... já les braisleirrros, uma coisa qui, outrra lá e violá! Surj o 'tipo assim'. "
-Desirèe, autora do famoso livro "Por que vim para o Brasil, por que fiquei, por que estou indo embora".

"Eu considero que não se deve dizer que o 'tipo assim' é bobagem. Ora, foi uma conquista do povo. Quantos países podem se vangloriar de dizer que criaram uma expressão tão popular e tão maleável? Por isso, semana que vem começa nosso programa "Apóie a cultura popular"... estamos coletando dinheiro para estudar melhor, caso a caso, cada uma das expressões criadas no dia-a-dia do cotidiano brasileiro... Para que o dinheiro? Ora, o dinheiro é para, tipo assim..." -José, governador.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Dose de tirinhas

Já que o Mizaru resolveu falar sobre os blogs no seu post da semana passada, eu vou ter que vir aqui mostrar os blogs que eu sou viciado. Mas não vou mostrar qualquer um não, vou mostrar os que eu sou mais viciado: os de tirinhas.

São muitos que eu acesso pelo menos duas vezes por semana pra acompanhar as atualizações... o maior deles e, sem dúvidas, o que eu mais gosto é o Dr. Pepper. Com um simpático aviso de "se você gosta de piadas de mau gosto, clique aqui" você ingressa no blog. Pensa em um humor negro e idiota. Pensou? Tá, você ainda não chegou no que é o Dr. Pepper... só entrando pra você realmente descobrir!



Saindo desse clima de piadinhas de humor negro, entramos em um jardim muito simpático. Com personagens envolventes,  Clara Gomes constrói suas tirinhas com muito humor e uma pitada na dose certa de ironia e crítica. Os personagens, que vão desde um caramujo sonhador até um lagarto que encanta pela seu silêncio inteligente, são muito bem desenhados e possuem aquele toque que encanta a todos.


Outro dia alguém me mostrou um site gringo de tirinhas muito boas. Pense em um desenho completamente cuti-cuti, bonitinho e tal. Agora insira balões de fala que disvirtuam completamente a imagem de desenhos fofinhos. Isso é o Kawaii Not. Eu passei umas boas horas me divertindo lendo todas as tirinhas desse site.



E não podia deixar de citar os Irmãos Brain nessa história. Eu tinha uma certa resistência com relação a ele, mas  o id me fez rir tanto que eu liberei minha cabeça e agora eu leio as tirinhas dele. As personificações dos etados de Freud (ego, super ego e id) entram em diversas histórias que abusam da personalidade de cada um e possibilitam milhões de risos.

É, esses são os principais, mas outros blogs de tirinhas também são frequentados por esse macaco quase que semanalmente. Entre eles está o Cyanide and Happiness traduzidos, o Num falei, Frango Albino, Os machistas , entre outros que eu não vou lembrar agora =D

Mas fica a dica. Influências mostradas, deixa eu dar uma saída, por que tenho que ir assistir Crepúsculo hoje ainda!



quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Só um minutinho...

Depois de uma típica noite de universitário [ou seja, ido dormir às três e meia da manhã], lá estava eu, cinco e quarenta na rodoviária. Afinal, iria pegar um ônibus para Luz, a megalópole de Minas, que partiria às seis horas.


Como ainda faltavam vinte minutos e eu não tinha comido nada, fui até a lanchonete. A viagem seria longa então, queria escolher um daqueles combos de sanduíche com batata e refri. Ia pedir um com o sanduíche mais simples, era quase um misto [o preço era de um X-TUDO, mas era quase um misto... enfim, normal].

Antes de pedir, eu quis me prevenir, detesto imprevistos:

- Moça, escute. Eu queria uma promoção número 3...

- R$ 9,54, senhor. – Ela interrompeu.

- Calma, ainda não pedi. Eu quero saber primeiro quanto tempo vai demorar... Tenho que sair às seis em ponto.

- Não se preocupe, vai levar só um minutinho – Disse a atendente com um sorriso mecânico que mais parecia dizer “que diferença faz? Gaste seu dinheiro!”.

Bem, não havia escolha. Eu estava faminto e fiz o pedido.

As rodoviárias são lugares muito interessantes, sempre há pessoas que dariam ótimos personagens. Como um bom apreciador de causos, eu decidi dar uma volta pelo saguão e inventar mentalmente, claro, histórias para quem eu via.

Os tipos são bem clássicos. Tem aquela família que está indo visitar os parentes do interior; A dondoca com quatro colares, sete pulseiras e não para de falar ao celular que se acha muito sofisticada e rica [mas que na verdade deve ser uma grande iludida, já que está numa rodoviária e não num aeroporto]; Tem também o tipo misterioso e carrancudo vestindo roupas de tom discreto que se senta na ponta da fileira de cadeiras e fuma um cigarro olhando fixamente para um ponto só [pode ser ou um procurado da lei que está tentando fugir de ônibus, porque que é menos extravagante, para a Argentina ou um lunático qualquer que nem passagem tem].

Nesse meu passatempo autista passaram-se dezenove minutos. Cinco e cinqüenta e nove: Voltei à lanchonete, o pedido não estava pronto, obviamente.

- Com licença, senhora. Poderia olhar meu pedido? Número 34. Tenho que partir!– Falei com a primeira que vi [Esqueça aquele esteriótipo de jovem garçonete meiga e de beleza impecável. Na vida real esse tipo de mulher é atriz e as garçonetes são muito mais, digamos, “humanas”]

- Um minutinho, sim? – Disse ela, atendendo mais sete pessoas ao mesmo tempo.

Poxa, como pôde demorar tanto? Quase vinte minutos para fazer um “misto quente” e chamuscar as batatas na gordura.


- Um minutinho? Um minutinho é o tempo que tenho para entrar no meu ônibus! Senhora, eu tenho o direito de ter meu dinheiro de volta! [Nem sabia se realmente tinha, mas nessas horas qualquer coisa é direito seu].

E, menos por mágica que pelo medo de perder a venda, a gerente me aparece com o lanche pronto. Agarro a embalagem com uma das mãos e a copo com a outra.

Seis em ponto. Eu corria com o máximo do meu fôlego, minha plataforma de embarque era do outro lado da rodoviária [Maldito Murphy!]. Escuto um apito, não paro. Nunca paro para chamados indeterminados, se quer me cumprimentar na rua me chame pelo nome. Nunca assovie, grite “ei” ou afins, odeio pessoas que fazem isso.

Mas foi inevitável parar quando ouvi: “Ei, você do sanduíche, pare agora! Isso é uma ordem!”. Olhei para trás, era um guarda. Eu sei que correr feito louco por aí pode ter várias explicações para um oficial da lei, mas logo naquele dia? Justamente naquela hora? Azar pouco é bobagem!

Parei, o “homem da justiça” me perguntou aonde eu ia, contei e ele não acreditou. Pediu documentos, vasculhou todos os meus pertences, puxou uma conversa estranha sobre temperos e produto de limpeza para bebês [?!] e pediu minha passagem. Pude notar nos olhos do oficial um repentino arrependimento quando ele viu o horário do ônibus e percebeu que, por mais absurda que fosse, minha história podia mesmo ser verdadeira.

- Muito bem, meliante! Estou de olho em você. Por hoje pode ir, mas não faça gracinhas!

Seis e quinze. Eu devia me conformar e ir embora. Mas, eu sou brasileiro e... sei quão pontuais costumamos ser.

Fui averiguar e o veículo ainda estava parado na saída, num lugar onde fazem uma última vistoria antes de partir. Parece que encontraram alguém tentando levar orégano e talco infantil demais para Uberlândia. Nem cheguei a ver o contrabandista excêntrico. Caso ele leia isso, muito obrigado mesmo, bambino!

É isso gente. Tenho um assunto pra resolver agora, vou ali e já volto. Um minutinho só... [semana que vem tem outra postagem minha].


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Felizes para sempre

“Que seja eterno enquanto dure este amor... por isso não pode durar para sempre”


“ – Édipo!
- Sim, querida?
- Já falei que não é pra me chamar de querida! Me chame de “mamãe”!
- Uphm. O que você quer?
- Traga meu neto aqui... quero conversar com ele.
- Eu já falei que não é pra chamar eles de netos! São seus filhos, caramba!
- Seu pai nunca falou assim comigo!
- Não me compare com seu ex!
(Falando baixinho) – Vou ter uma conversinha com o oráculo um dia desses...”


“- Querida... sabe que dia é hoje?
(Finge de boba) – Não.
- Ah, mas eu acho que sabe...
- Mas é claro que eu sei, Romeu! Para de encher o saco! Não pode ser que todo ano a gente tenha que discutir a mesma coisa!
- Julieta, mas ela já está tão velha...
- Eu não vou ver minha sogra! Não me importa se é o dia do milésimo aniversário, eu não vou ver essa Montecchio ciumenta e rancorosa!

(Dias depois)

- Romeuzinho...
- Não começa.”


“- Onde você estava?
- O que foi, meu amor, como assim onde eu estava? Estava no jardim, passeando...
- E quem era esse homem com você?
- Era jardineiro, bobinho...
- E eu por acaso dei permissão para ele beijar seu pescoço?
- Páris, você está sendo ridículo... Lembra quando você cismou que havia guerreiros dentro daquele cavalo enorme? Isso é a mesma coisa.
- Helena, havia mesmo guerreiros dentro do cavalo.
- É mesmo?
(Murmurando) – Suponho que pedir beleza e ingenio seria demais...”


“- Jack!
- Hum...?
- Você por acaso não sabe onde está o Coração do Oceano?
- Quê...?
- O Coração do Oceano, Jack.
- Ah... não, não tenho a menor idéia.
- Me olhe na cara e diga que não sabe.
- Rose, não seja boba. Eu não tenho a menor idéia de onde essa bobagem está.
- Eu tenho que pagar as contas! Seus últimos desenhos ainda não foram vendidos, lembra?
- Eu juro que não apostei o Coração... Quer dizer, não sei onde ele está, diabos!
- Apostou? Volte aqui, Jack Dawson! Você vai se arrepender de não ter afundado com o restante do maldito barco!”

sábado, 13 de dezembro de 2008

(Insira seu título aqui)

Escrever se tornou algo fácil com o passar do tempo. Começa a sair naturalmente, sabe. Basta sentar na frente do computador, abrir o grande companheiro Word e ter um dead line apertando seu pescoço que tudo sai maravilhosamente bem.

E quando você passa a gostar daquilo que faz, tudo flui mais naturalmente.  Dá prazer em parar na frente de uma folha branca. As idéias começam a rodar a mil e os dedos começam a voar pelo teclado. Até aí parece tudo muito tranqüilo, mas não é. Eu tenho dois problemas sérios na hora de escrever algo: nomes e títulos. Nunca consigo achar um nome que bata com a personalidade do personagem ou com o que o lugar representa. Mas o nome é fácil de driblar, principalmente porque as coisas não necessariamente precisam ter nome. Mas o título...

O título é um caso a parte. Não dá para entregar alguma coisa com um espaço em branco em cima. Nem com os dizeres: “insira seu título aqui”. Escrever algo assim uma vez pode ser considerado criativo, mas fazer mais de uma vez é justamente o contrário. As pessoas vão começar a perceber que você tem um bloqueio. E isso não é muito bom... 

Por isso eu nem culpo os autores de filmes ou livros que dão nomes estranhos pras suas obras. Eu sei bem como é isso. Eu invejo títulos bem feitos, que fazem uma referência singela à obra, mas são muito significativos. Enquadre-se aí, por exemplo, um dos Best-sellers atuais, o Caçador de Pipas. Simples, prático e objetivo. Eu nem disfarço que eu sinto muita inveja disso... 

O pior é quando o autor discorre sobre o título de sua obra, como Machado de Assis faz em Papéis avulsos. Droga, eu mal consigo pensar em um título pras coisas que eu escrevo. Imagina dissertar sobre um título... um título, meu Deus!

O que me consola é nunca escrever um livro de auto-ajuda que se chama Você é insubstituível, Tudo o que você pensa, pense ao contrário ou mesmo o renomado Quem mexeu no meu queijo. Pelo menos meus títulos inexistentes são melhores que isso. Eu só espero que meu próximo texto tenha um título melhor, ou melhor, que ele tenha um título...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Crise "Blog-istencial"

Opras! Bom pessoal, como vocês já devem saber, hoje é quinta e é meu dia de postar aqui no Três Bananas [se não, sem problemas; Finge que sabe e clique aqui para ler o primeiro post do blog].

O primeiro post [terceiro do blog, mas meu é o primeiríssimo!!] é sempre um marco, né? Fiquei pensando muito tempo sobre o que escrever, até que tive a brilhante e original idéia de falar no blog sobre... Bem, sobre blogs.


Muitos apontam os sites pessoais como a maior expressão da interatividade da web 2.0. Os blogs no início eram só uma espécie de diário virtual, mas se tornaram ferramenta de diversão, debate e, acreditem se quiser, informação. Eles têm um tom bem mais informal que um grande portal, onde a relação entre quem lê e quem escreve é tão natural quanto de conhecidos numa happy hour.

Nesses últimos dias dei uma pesquisada por aí, navegando aleatoriamente na rede [digitando “blog + qualquer assunto que viesse a minha cabeça” no google] e perguntando a amigos. Por essa minha minuciosa pesquisa [e com uma ajudinha desse site que tem um ranking dos blogs mais acessados do Brasil], deu pra perceber coisas bem legais.

Eles podem ser de vários tipos, desde revelações íntimas de um emo suicida [achei um realmente deprimente, ia postar aqui como exemplo, mas fiquei com medo de ser processado. O que, definitivamente, não é um bom começo pro 3B], até blogs de grandes jornalistas como o da Cristina Lôbo [com circunflexo no “o” mesmo...] do G1 ou o do Frederico Vasconcelos da Folha Online.

            Existem blogs especializados como Hoje é um Dia Bom em games e o Stock em música. Um bem interessante que achei é dedicado a pessoas portadoras de necessidades especiais e com muito bom humor, do Jario Marques também da Folha Online.


Não obstante, mas, porém, contudo, entretanto E todavia, os blogs humorísticos estão decididamente na frente. E mesmo dentro desse tal “gênero blogístico”, existem sub-gêneros. O kibeloco, por exemplo, é perito em satirizar as notícias do momento. Você entra no blog e sempre tem ou um link pra uma notícia bizarra com um comentário hilário ou uma imagem/video igualmente hilário sobre alguma coisa que está acontecendo na hora. Chongas é outro bem conhecido por suas imagens e montagens engraçadas. Tipo famoso entre os internautas é o com tirinhas, desde o bom e velho Calvin em Depósito do Calvin, até as apimentadas HQ’s do Dr. Pepper.

            E existe ainda uma outra categoria, os sem categoria. [nada de julgamentos]. Substantivolátil, Meio bit, Te dou um dado?, O Biscoito fino e a massa, Alitas Desmontables, No hay banda, Idéias SoltasBrainstorm in blog, Memórias de um Frango, Linhas interligadas [rs] Garotas que dizem Ni, Ressaca Moral e outros. Apesar de terem um estilo próprio, você pode esperar ler [quase] tudo nessas webpages.

           E, claro, também dá pra aprender e se desenvolver como ser humano através dos blogs [Agora é a hora que eu coloco o link do Manual do Cafajeste Para Homens e do Para mulheres? Nãããão, deixa pra lá...]. Blogs como, Brainstorm #9 e Que Jornalismo é esse podem mesmo falar coisas muito úteis. Não que as outras não sejam. Bom, vocês entenderam.

          Ah, esse post já está ficando grande demais também. Isso tudo foi pra mostrar que é difícil definir o que a gente procura nos blogs. Eu, pessoalmente, já dedico boa parte do meu tempo no PC pra ler esse tipo de sites. E vocês, o que procuram num blog? Por que acessam um blog? [sim, isso foi uma indireta pra você comentar esse post].          

           Agora, pra terminar, por falar em Web 2.0 estou colocando um vídeo bem bacana [e velho] sobre o tema. É isso ai gente! Semana que vem eu volto, não deixem de acessar o 3B e ler as macaquices que estamos aprontando. 



P.S.: Caso haja qualquer erro de informação, perdoem o macaco e corrijam-me, fazfavor. rs 

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Finalmente, a verdade por trás dos mistérios de LOST

Outro dia encontrei uma carta proveniente dos EUA na portaria do meu prédio, mandada pela emissora ABC (que produz o seriado LOST). Posto aqui o conteúdo para qualquer um que se interessar.

"Caro telespectador:

Com a quinta temporada de LOST se aproximando, é já tendo confirmado só faltam mais três, nós da ABC chegamos à conclusão de que os mistérios sem resolver na história são muitos, e temos medo de que acabem sendo esquecidos ou se tornando irrelevantes. Portanto, enviamos aqui um texto que resolverá qualquer dúvida que possa ter surgido até agora, para permitir que as personagens possam prosseguir a trama sem empecilhos. (OBS: Esta história não estragará sua experiência televisiva).

Era uma vez uma ilha populada por uma tribo de índios, os jacobos hansonieses. Os índios eram relativamente felizes, pois a ilha lhes provia todo o que precisavam. O único fator que estragava sua felicidade era um grupo de ursos polares que fazia festim com qualquer índio que encontrasse. Só que os ursos tinham uma fraqueza: O fogo os aterrorizava.

Uma noite, os jacobos decidiram fazer uma fogueira, a maior que já houvera na ilha. Empilhando toneladas de lenha em formato de hexágono dharma, e entoando uma certa sequencia de números, a fogueira foi acendida, e dela nasceu uma nuvem de fumaça, Smokey (cujo nome verdadeiro é, na verdade, Joana, o que será revelado em flashbacks, flashfowards e flashpresents durante o decorrer da história).

Como primeiro ato em agradecimento a seus criadores, Smokey matou os ursos polares, e depois começou a vagar pela sua nova terra. Descobriu que podia tomar a forma corpórea dos ursos que havia matado, e o fez por um tempo, para pegar peças nos jacobos. Pouco depois, descobriu que podia tomar a forma de qualquer coisa morta, inclusive os índios. Esse passatempo agradou tanto Smokey que ela exterminou toda a tribo para poder assumir seus corpos. Foram dias felizes.

Só que, após um tempo, Smokey cansou de impersonar sempre os mesmos indivíduos. Precisava pessoas novas, e a ilha já não tinha nada a oferecer. Foi então que Smokey decidiu derrubar um avião. Ela flutuou alto o suficiente e encontrou um que vinha de Sidney. Quando se preparava para executar sua brincadeira, no entanto, Smokey foi sugada pela turbina do avião e se desfez em milhões de partículas inofensivas.

O fim.

Esperando ter esclarecido todas suas dúvidas,

ABC

P.S.: A ilha mencionada na história não é a mesma do seriado. Para entender a conexão das duas, não perca LOST, 5° temporada, só no AXN.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Veja, Ouça e Fale [bobagens]

Kikazaru diz: E aí, já cadastrou o site?

Mizaru diz: Já. Já tá no ar antes que alguém registre

Iwazaru diz: Mas cadastrou certo? É três bananas, hein! E não três macacos...

Mizaru diz: Eu sei, eu sei, tá tudo certo já

Kikazaru diz: Então é agora que a gente começa a pensar no layout, tipo de postagem e tal?

Iwazaru diz: Si, si! Alguém tem alguma idéia?

Mizaru diz: (emoticon pensativo)

Mizaru diz: Sei lá, ainda tá meio cedo pra decidir isso. Com que frequência que a gente vai postar?

Iwazaru diz: Que tal cada um postar duas vezes por semana?

Kikazaru diz: Tá louco???? Duas vezes por semana é demais... só uma tá de bom tamanho pro início

Mizaru diz: Então fechou. A gente podia postar toda terça, quinta e sábado. Alguém tem preferência de dia? Eu quero quinta...

Iwazaru diz: Eu quero terça!

Kikazaru diz: Tá, já que eu sobrei fico com o sábado mesmo...

Mizaru diz: E então, qual vai ser a linha que o blog vai seguir?

Kikazaru diz: Linha em que sentido? Tipo linha editorial?

Iwazaru diz: Não, imagina... vamos seguir uma linha reta mesmo

Kikazaru diz: Eu falei sério ¬¬

Iwazaru diz: Brincadeira, mas é isso mesmo

Mizaru diz: Então, voltando...

Iwazaru diz: A gente podia escrever sobre qualquer coisa, sabe, deixar um tema livre pra cada um, desde que ele se responsabilize pelos danos que causar. Só não pode ser poesia

Kikazaru diz: Graças a Deus... odeio poesia

Mizaru diz: Então tá, mas todo mundo tem que se comprometer a postar no dia certo

Iwazaru diz: E, com o passar do tempo, a gente começa a postar com maior frequência

Mizaru diz: (emoticon pensativo)

Kikazaru: É... bem mais tarde mesmo

Kikazaru diz: Alguém já avisou pro Mizaru que esse emoticon é irritante?

Iwazaru diz: Todo mundo, mas, anyway, a postagem de amanhã é minha então?

Mizaru diz: É... não esquece hein!

Iwazaru diz: Pode deixar =P

Kikazaru diz: Então eu declaro iniciado esse blog!

Mizaru diz: Paia, eu é que devia ter dito isso...

Iwazaru diz: A gente deixa você falar de novo...

Mizaru diz: (emoticon pensativo)