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domingo, 31 de maio de 2009

Para onde está indo a F1

Quinta prova e o campeonato já está pegando fogo. Não dentro das pistas. É nos bastidores que estão ocorrendo as maiores especulações da temporada. O ano já começou com toda a discussão sobre o novo campeonato, cujo campeão seria aquele que obtivesse o maior número de vitórias. As equipes todas brigaram e a ideia não foi para frente.

Mas aí a FIA resolveu continuar no seu processo de diminuir os custos da categoria e aumentar a competitividade. Até então tudo bem. Porém a última notícia divulgada causou um alvoroço sem tamanho e pode mudar os rumos de 2010.

Com o pretexto de dar uma maior chance para todas as equipes, a FIA resolveu estabelecer um teto orçamentário para o ano que vem. 40 milhões de libras (cerca de 130 milhões de reais) seria o máximo que as equipes poderiam gastar em toda a temporada.

A partir de então a guerra começou a ser travada. Ferrari, Renault, Toyota, RBR e STR ameaçam largar a categoria caso essa medida seja levada adiante. A associação de times de Fórmula 1 (Fota) tentou discutir com a FIA, mas não deu em nada. As medidas continuam, segundo a federação.

Por causa de toda essa confusão, a Ferrari entrou ir à Justiça para anular as novas regras. A escuderia entrou com um procedimento legal na corte francesa, alegando que o novo regulamento viola um veto técnico a que as equipes têm direito. Ou seja, a FIA resolveu adotar esse novo teto sem consultar previamente as equipes (aliás, coisa que ela tem feito com frequência).

Em declaração, o presidente da FIA, Max Mosley, disse: “Bem, do jeito que as coisas estão, sim (eles vão sair da categoria). Esta é a situação atual”. Pois é, alguém consegue imaginar a Fórmula 1 sem a Ferrari? Eu juro que não consigo. Comecei a acompanhar melhor a categoria no início da era Schumacher. Eu o vi sendo transferido para a Ferrari e consolidando uma carreira brilhante. Vi uma Ferrari imponente, um carro vermelho que metia medo em todos.

E agora ela está ameaçada de ficar fora da Fórmula 1 por causa de uma decisão dessas? Alguém me explica para onde a FIA está querendo levar a categoria porque até agora eu não consegui entender...

______________
Não postei ontem porque a luz da minha casa acabou e eu só vi que voltou hoje de manhã... foi tenso =P

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ser ambientalmente correto é cool

Bom, hoje o post vai ser sobre uma coisa que eu, pessoalmente, me identifico muito e acho super importante: Meio Ambiente.

            Há muito tempo o conceito de “eco-chato” acabou. Hoje em dia, pensar em atitudes ambientalmente sustentáveis e que respeitem o resto da natureza [resto = o que sobrou e resto= fazemos parte dela] é o mínimo. As pessoas começaram a sentir isso, os pesquisadores comprovaram, aí as empresas e os governos começam a serguir a onda. Só que ainda falta muito pra fazer. Muito mesmo.

            Você pode até escolher em qual frente quer ajudar: preservação das florestas, dos animais, melhorar a qualidade da água, do ar, combater a poluição visual, o aquecimento global... São inúmeras as formas de garantir um mundo, pelo menos, habitável pros seus filhos, netos e, como a coisa anda, até pra você mesmo.

            “Tá Mizaru, já entendi. Mas como eu começo a agir?”, alguém pode estar se perguntando. Conversando com colegas meus, muitos dizem se preocupar, porém não sabem como ir para a prática, pensam que é trabalhoso ou tem medo de doar dinheiro para instituições não confiáveis. Bom, sem querer fazer propaganda e já fazendo, resolvi criar uma pequena lista com iniciativas que acho bacanas na área ambiental.

           Primeiro de todos, o projeto pelo qual tenho um carinho muito especial: O Manuelzão. Trabalhei com o pessoal do "Manuca" durante um ano inteiro e, sem relutar, me jogo na fogueira por eles. Esse é o maior projeto de extensão da UFMG. O foco, entre outras coisas, é revitalizar um dos rios que passam pela Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Rio das Velhas. Isso até o próximo ano! Eles chamam esse objetivo de "Meta 2010". 


         O projeto tem tanta credibilidade que inclusive o Governador de Minas, Aécio Neves, prometeu  nadar em uma das regiões do Velhas em 2010 para provar o sucesso da meta. Clique aqui e conheça mais desse projeto. Você vai ver que há como se informar melhor e até ajudar.

         Clássicos do combate à degradação do ambiente natural são o WWF e o Greenpeace. Essas duas organizações são de abrangência mundial e compram brigas fortes com governantes e grandes corporações privadas.



Pense Novo - WWF



Mudanças Climáticas - Greenpeace


         No Brasil, uma das ONG’s mais respeitadas é a SOS Mata Atlântica. Esse pessoal, tem a luta bem focada na preservação da fauna e flora do bioma que nomeia a ONG. Embora isso não impeça atuações diferentes. Um exemplo interessante disso, é a campanha de preservação ambiental defendendo o xixi no banho. Simpática e polêmica.


Xixi no banho - SOS Mata Atlântica

 

         Pra finalizar, conheci essa semana um outro grupo muito interessante. Eles são da SOS Clima Terra. Conversei com alguns integrantes de BH e, segundo eles, os dados da mudança climática são alarmantes de verdade. Caso nada mude, podemos esperar chumbo grosso pra daqui há 30 anos. “Cara, não to falando de próximas gerações nem nada! Isso é pra gente, é pra ontem!”. Cliquem no nome ali em cima ou aqui para conhecer melhor a iniciativa.



 

         Bom é isso gente. Entrem nesses sites ou procurem no Google, vejam com o que se identificam, pensem bastante antes de acreditar em qualquer coisa, mas participem de alguma forma. 

         Dá pra se tornar ativista e colaborar nas manifestações. Se você é mais “na sua”, algumas dessas organizações vendem produtos e o dinheiro pode ajudá-los a continuar defendendo a causa. Agora, se você for também um leitor desconfiado pode ainda, simplesmente, passar a idéia pra frente. 

         Outra alternativa é mudar os hábitos pessoais. Clicando AQUI você encontra várias dicas simples de como ajudar o Meio Ambiente sem gastar dinheiro. Pra falar a verdade, na maioria das vezes, você acaba mesmo é economizando sua grana. Quer ser descolado? Ajude o meio ambiente! XD 

terça-feira, 26 de maio de 2009

Está chegando...

Ano que vem tem de novo. Já tava fazendo falta... uma vez cada quatro anos é pouco. E, venhamos e convenhamos, desde 2002 a gente não se emociona mesmo. Mesmo.

Tá, citar 2002 é injusto. Foi euforia. Foi o que desejamos ardentemente, mas não nos atrevíamos a esperar. E o milagre aconteceu. Todos os brasileiros gritaram "Isso!". Foi um alívio. Foi uma bênção... E o furor passou. Tanto que, quatro anos depois, o cenário não mudou muito. A empolgação já na era a mesma. E o Brasil continuou igual.

Mas ano que vem... ano que vem sopram os tempos da mudança. Os jogadores mudaram, os interesses também. A mídia já começou a noticiar tudo o que estiver relacionado, por insignificante que seja. E o Brasil acompanha cada movimento, expectante. O melhor da festa é esperar por ela, e como estamos esperando!

Talvez falta, dessa vez, um sonho. Um ídolo. Mas ainda vai chegar... e tenho certeza que em pouco tempo estaremos torcendo fanaticamente. O resultado, a gente não sabe. Mas é isso que torna tudo mais gostoso...

(texto feito originalmente para o blog Sem Pauta)

sábado, 23 de maio de 2009

Futebolzin...

Estava pensando no que escrever aqui pro blog hoje, quando me distrai. Aliás, distração é comigo mesmo. Ultimamente eu não consigo fazer nada sem me desconcentrar e ir fazer outra coisa. Hoje não foi diferente...

Viciei num joguinho mara. O troço é mega viciante. Tentei descobrir como colocar ele aqui, mas minha incapacidade não me permite fazer isso =/

Tirando esses detalhes sórdidos, o post de hoje é isso. Tô viciado e não consigo parar de jogar. Entra no link aí e jogue você também... eu fui campeão três vezes já. Quero ver alguém ir melhor =P

FUTEBOLZIN

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Murcho e em chamas


Uma das civilizações que mais instigam pesquisadores do mundo inteiro é a Romana. Essa foi uma das que conquistaram um dos maiores impérios da idade antiga. Na época em que grandes catástrofes naturais, aliadas às invasões assolaram os campos da Antiga Roma, o crescimento das cidades foi exorbitante e súbito. Para contornar esse problema, o então imperador, Otávio, criou a política de "Pão e Circo". O Augusto Imperador construiu diversas arenas, promoveu lutas entre gladiadores diariamente e durante as batalhas distribuía alimento à platéia.

A intenção era clara: desviar a atenção dos súditos para a diversão e a “boca livre”, fazendo-os esquecer das mazelas que a Grande Roma já apresentava. Se funcionou ou não, aí é um grande debate entre comunicólogos, cientistas políticos, historiadores e outros intelectuais. Mas, dizem as más línguas, que aqui no Brasil, tinha gente que acreditava mesmo na técnica desenvolvida por César Otávio: os militares-ditadores.

Mas, ao invés de gladiadores, leões e cabeças voando pelos ares, a versão brazuca do “pão e circo” envolvia um campo, uma bola e 25 homens [dois times e juízes] correndo de um lado para o outro. O exemplo mais clássico de como essa técnica foi escancaradamente utilizada foi na Copa do Mundo de 1970. O país passava pelo vergonhoso “milagre econômico” e a maioria da classe média, que podia mesmo fazer alguma coisa, estava em frente a TV cantando: “90 milhões em ação! Pra frente Brasil! Do meu coração!”.

            Durante um tempo isso funcionou razoavelmente bem. Até pouco, se você perguntasse para uma criança o que ela gostaria de ser quando crescer 90% responderiam “jogador de futebol”. Não mais.

            Pelo menos nos grandes aglomerados urbanos estamos presenciando o aumento exponencial do crime organizado. Tratado pela academia como “O Estado dentro do Estado”, tudo funciona como numa verdadeira empresa. Salário, carga horária, PLANO DE CARREIRA... Enfim, os Ronaldinhos, Robertos Carlos, Kakás ou Tardellis têm perdido cada vez mais espaço no “hall dos ídolos” das crianças para os traficantes, donos de bocas, aviões e etc.

            Detesto essas “soluções” que são propostas ao léu. Recorrentemente, quem às propõe desconsidera toda a complexidade da implementação e a viabilidade da idéia. Além disso, pessoalmente, odeio clichês. Mas, mesmo com esses dois pontos bem claros, tenho que falar: EDUCAÇÃO, GENTE! Todo brasileiro deve ser capaz de trilhar seu caminho! Deve aprender a construir conhecimento!

            O fato é que o pão que o governo vem tentando empurrar nossa guela a dentro já está velho e duro, a lona do picadeiro em brasas e o palhaço não tem mais a menor graça. E agora? E agora pra eles? E agora pra mim? E agora pra você?

terça-feira, 19 de maio de 2009

O começo do fim!

A quinta temporada de Lost, talvez o seriado mais infame da TV, acabou na quarta feira passada. E quem agüentou até a quinta temporada realmente gosta do seriado. Nem mesmo a fome voraz por respostas pode segurar alguém através de cinco temporadas que confundem o telespectador. Ele não pode afirmar com certeza se está assistindo um seriado romântico, científico ou de fantasia. Não que mudar o foco não seja bom, mas quando a história começa com um grupo de náufragos e acaba com um grupo de deuses egípcios, eu sinto que alguém extrapolou.

No começo, todos estávamos presos. Éramos, afinal de contas, todos passageiros de um vôo comercial tentando sobreviver numa ilha selvagem. Como não podíamos amar a trama? Havia um eventual mistério, como um certo monstro que não víamos, e uma manada de ursos polares, mas estava tudo bem. Gostávamos dos personagens, nos identificávamos com eles. E nos perguntávamos com medo se eles seriam resgatados e sumiriam de nossas vidas.

Mas essa fase foi, lamentavelmente, efêmera. A revelação de que nossos queridos náufragos não eram os primeiros a pisar na ilha trouxe consigo uma horda de novas personagens (os Outros, a iniciativa Dharma, o cargueiro Kahan) e todos, novos e velhos, passaram a ter uma importância crucial para o Mistério (isto é, aquela explicação que ainda não foi dada sobre todas as loucuras que acontecem na tela). Houve um momento em que ficou insuportável: Cada episódio introduzia uma nova questão a ser respondida, nenhum respondia as anteriores. Criou-se uma apatia: Por que eu me importo se a sobrinha-neta da personagem X nasceu na casa de A, e a parteira foi Z? Eu nunca vou saber a significância mesmo!

A quarta e a quinta temporadas começaram a mudar. Talvez a diminuição de capítulos por temporada e do número de temporadas tenha feito os roteiristas focar a escrita. Era hora de parar de enrolar e começar a inventar (isso, inventar, pois não acredito que eles saibam) uma explicação para tudo. Foi a primeira vez que o seriado começou a dar respostas que, se não eram racionais, pelo menos explicavam alguns aspectos mais enigmáticos da trama (a sobrinha-neta, por exemplo, estaria destinada a destruir a ilha). Tirar algumas personagens da ilha também nos deu um respiro, porque lhes mostrou que, queiram ou não, precisavam dela. É lá que é seu lugar. Assim como nós, espectadores, também pertencemos a ela. Foi uma espécie de lembrete: "É por isso que você gosta de Lost".

Ainda não é um mar de rosas. Os roteiristas não resistem à tentação de introduzir novas personagens, mas se serve de consolo, elas já tinham sido mencionadas antes. Tampouco resistem a confundir mais a história com viagens para o futuro e o passado, relacionadas a teorias malucas que supostamente as explicam. Mas o final desta temporada me deixou com a firme impressão de que tudo pode acabar bem (não para as personagens em si, mas para a audiência). A sexta temporada ainda pode elaborar uma explicação no decorrer dos seus dezesseis episódios. Não que eu ache que o Mistério será algo satisfatório (para isso sim é tarde demais), mas tenho esperanças de que, pelo menos, definirá de uma vez por todas a que raio era que estávamos assistindo.

sábado, 16 de maio de 2009

Lembranças da química...

Aos leitores (?) desse blog, eu tenho que explicar algumas coisas sobre a minha pessoa. Atualmente eu sou estudante de Comunicação Social, aspirante a jornalista e escritor. Mas eu tenho um passado meio obscuro... eu sou técnico em química. Sim, flertei com as exatas antes de me aventurar pelo obscuro mundo das humanas.

Foram três anos de estudo árduo, aulas de laboratório, milhões de relatórios para fazer, acidentes memoráveis com ácidos, noites mal dormidas (ou não dormidas) e muitos trabalhos bizarríssimos.

Mas o melhor de tudo foram os momentos que eu passei com meus amigos, as horas de risadas incontroláveis, horas deitados no corredor, aulas matadas para ficar na sala ao lado jogando conversa fora. Simplesmente três anos maravilhosos.

Foi nessa época que minha veia criativa começou a aflorar. Junto com O Círculo (o nome do meu grupo de amigos), várias produções foram feitas. Duas delas foram feitas tão coletivamente que acabaram não tendo autor(es). Elas são simplesmente nossas...

Oração Química

Oh átomo nosso que está em tudo
Santificado seja o modelo de Bohr
Venha a nós na solução
Seja feita a vossa solução
Assim no meio aquoso quanto no gasoso
O pH nosso de cada dia modificai hoje
Neutralizai os nossos meios ácidos
Assim como nós neutralizamos a acidez de quem nos atinge
Não nos deixei cair em saturação
Mas livrai-nos do H¬+
Amém!


E, é claro, a nossa produção máxima. Nosso sonho de criar um bonde de funk continua de pé. A nossa primeira produção foi o funk do sulfato cúprico...

Pega o sulfato
Bota o cobre dentro
Mexe até a viragem
Com o Cu no centro

Perguntei para a oráculo
O que é ácido sulfúrico
E ela me respondeu
Prefiro sulfato cúprico

Refrão:

Brilha mais que ouro
Azul da cor do mar
Eu levo meu cupreto
Pra tudo que é lugar

Magneto ta na área
Menina do zóio azul
Eu te dou o meu sulfato
Ce me dá o seu cú-cú-cú-cu-prico


Não tenho nada contra
O cloreto e o sulfeto
Mas não posso negar
Que prefiro o cupreto

Botei sulfato cúprico
Na água fumegando
A chapa esquentou
E o cupreto ta queimando!


E o Mc Cúprico ataca novamente! Depois disso veio o funk do Paulinho e o Funk da DQO. Bateu uma saudade agora... semana que vem tenho que marcar de fazer alguma coisa com os caras, nem que seja uma tradicional ida a Caeté!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Não, eu não sou CDF!




- Claro que é, Mizaru! Você tem tipo de CDF e age como CDF! – Disse um amigo meu, numa conversa despreocupada de sábado à tarde na praça.

- Prova. - Desafiei

- Primeiro, você usa óculos!

- Calma lá, mas meus óculos não são aqueles “fundo de garrafa”, são fininhos. Nem é Nerd, tem até um “charme intelectual”, dizem...

- Dizem? Quem? Sua mãe? Mas não é só isso, você sabe tudo de informática...

- Ou... você que não sabe nada! Cara, eu não sei nem como dar um upgrade no layout do 3B.

- ...

- Mudar a aparência da minha página pessoal na internet =\

- Ah, sim! Enfim, ok. E quanto às suas conversas de boteco? Determinismo? Ética profissional em pleno sábado à noite? Nerd! Eu ainda me lembro daquela sua cantada: “Sabe gatinha, tudo isso é culpa do sistema. Mas não se preocupe, a luta de classes...” ai ela foi embora. NERD PRIDE!

- Que culpa eu tenho? Ela disse que era inteligente... Só que você está esquecendo um detalhezinho, ela foi embora mas deixou o telefone comigo, rapa!


- Sei.

- Mas esses assuntos nem são de CDF’s, já conversei sobre isso com vários e várias colegas da faculdade. Vai dizer o que? Que todos são nerds?

- Claro!

- Sério, pode parar com isso. Eu não sou nerd. Ser nerd é péssimo. Eles são uns excluídos e nunca pegam ninguém.

- Então...

- Quê?!

- Tô brincando, brother. Afinal, você não é excluído. Sorte sua ser um geek comunicativo...


Essa era a deixa para que eu dissesse que Geek e NERD são coisas muito diferentes. Mas não ia ajudar muito na minha argumentação sobre como eu NÃO sou nerd. Bom, mas como é bem provável que esse meu colega não leia o texto, não posso deixar que ninguém mais cometa esse erro imperdoável! Geek é Geek e NERD é NERD.


 

Geek, na verdade, são uma espécie de especialistas, ou fãs extremos. Dessa forma, existem geeks de vários tipos. É bem provável que VOCÊ, leitor, seja geek também e nem saiba. Clique na imagem abaixo para acabar logo com essa dúvida cruel.

 

 

Bom, e os NERD’s? Pois é, esses são os tradicionais “mini-gênios”. Possuem uma facilidade incrível com os estudos, principalmente, relacionados às ciências exatas.  Eles geralmente são muito tímidos, tanto que NERD já foi sinônimo de “portador da Síndrome de Asperger” [síndrome onde a pessoa tem um grande desenvolvimento mental e uma timidez crônica]. Originalmente NERD é em inglês e CDF (Crânio de Ferro ou Cabeça de Ferro) seria uma tradução aproximada.

Mas essas informações são todas bem informais e, dependendo do local, as conceitos se misturam. Enfim, o fato é que não sou especialista em nada, porque me interesso por tudo e nem sou um autista, ou seja: Não, eu não sou CDF!



terça-feira, 12 de maio de 2009

Às 11:00 eu vou...

Hoje, oh surpressa, tive quinhentas coisas para fazer. Mesmo. E estou escrevendo isto apressado e de última hora, como era de se esperar. Tem vezes que funciona, mas no geral aquela inspiração para escrever bonito já foi embora pra casa às 23:00, e está alimentando os filhos e cuidando da esposa. Inveja dela.

Descobri, no meio dessa correiria toda, que meu orgulho de usar uma agenda ("eu sou uma pessoa organizada") está ficando pequeno. É incrível como coisas banais podem atrapalhar sua vida de jornalista/professor/estudante. Eis aqui, então, uma lista das coisas que eu recomendo anotar nas suas agendas, pois se esquecidas, serão bombas-relógios esperando o momento errado para que você lembre delas:

- Respirar (essa é essencial, meu caro. Pelo menos 5 minutos por dia, segundas, quartas e sextas)

- Caminhar (é incrível como uma caminhada do seu quarto ao banehiro pode atrapalhar a consulta da quarta feira que vem - três minutos são três minutos. Mas há que se mexer de algum jeito)

- Pensar (de vez em quando é necessário. Tudo bem que se for para escolher entre isso e a entrevista com o Diretor do Jornal X, é mais importante a entrevista. E não vai acontecer nada demaaais: olha onde a Britney Spears chegou escolhendo as outras coisas)

- Comer (eu sei, eu sei. "Que?? Você está louco? Comeeer?" dirão os ocupados de plantão, lembrando do encontro nacional de Milho Verde daqui duas horas. Mas sem comer, lamentávelmente, o corpo não funciona. Desculpem)

SE DER - Não são essenciais:

- Dormir

- Falar (ser educado não é prioridade)

- Tomar banho

- Ganhar dinehiro (essa é a que mais você vai procurar, mas é ela que não tem horário disponível).

sexta-feira, 8 de maio de 2009

But in the end, it doesn’t even matter...

Me lembro do ano de 2001. Foi quando eu entrei para a 6ª série. Eu era um pivetinho viciado em Pokémon e em Harry Potter. Sim, quase um nerd típico... ainda bem que fui salvo dessa vida, mas isso é assunto para outro post.

Foi mais ou menos nessa época que eu comecei a me interesar por uma coisa que move minha vida, a música. E eu me apaixono fácil por bandas. Consigo gostar de uma banda de metal e, ao mesmo tempo, escutar o pagode do Jeito moleque. Mas voltemos à história...

Quando ouvi “In the end” pela primeira vez, juro que parei e pensei: “Que música fodástica”. Tá, na época eu não sabia da existência da palavra fodástico, mas o comentário foi algo parecido com isso.

A banda em questão é o Linkin Park, lógico. Eles haviam lançado o Hybrid Theory em 2000, mas foi em 2001 que eles realmente estouraram. Só pra citar algumas músicas do primeiro CD: One step closer, Papercut, points of authority, Crawling, além da minha favorita, In the end.

O que mais me chamava atenção era a sonoridade da banda. Eles faziam uma coisa diferente. Tinha um algo a mais que me encantava muito, tipo o flautista de Hamelin ou algo do gênero.

Aí, quando você pensa que não dá pra melhorar uma obra, eles vêm e me lançam o Meteora. Com o perdão do trocadilho, ele caiu como um meteoro no cenário musical. Quem não se lembra de Numb, Faint, Somewhere I Belong, e Breaking the habit (aliás, o nome dessa última sempre me soou como quebrando o coelho, mas deixa pra lá).

Eu já me apaixono fácil, mas com um incentivo desses é impossível de resistir. Aí eles vão lá e lançam uma turnê com o Jay-Z. Ficou péssimo, mas eu me diverti com algumas músicas, vou ter que admitir.

Foi depois de 4 anos do lançamento de Meteora que eles resolvem voltar com um álbum inteiro de inéditas. É então que nasce Minutes to Midnight. Ouvi a primeira vez e pensei: “que merda é essa? Isso não tem cara de Linkin Park”. E não tem mesmo. Os gritos do Chester contra os raps Mike Shinoda estão quase ausentes. A experimentação musical continua, mas tendendo para outro lado.

Enfim, tinha odiado. Mas eu fui escutando, escutando e finalmente percebi que ele não queria ser um sucessor do Meteora, e sim uma coisa completamente nova. Me despi de todos os preconceitos e fui ouvir de novo. E não é que eu gostei? E muito...

As quatro músicas mais comerciais do CD são fantásticas. Leave out the rest, Bleed it out, Shadow of the day e What I’ve done foram o carro-chefe de algo que estava sendo visto como ruim com uma insistência constante.

Sabe porque eu tô falando tudo isso? Porque eu finalmente baixei os CDs deles. E agora estou num momento overdose... ah, que saudade da minha 6ª série!

Música

Por Nath, Minha Grande Amiga

Marina Tilli conheceu suas novas facetas enquanto ouvia música. Descobriu o quão positiva poderia ser ao ver as coisas se desmoronarem diante de seus olhos. Assim, como uma antítese. E percebeu o quanto ela é sensitiva, por conseguir ir tão adiante só por ouvir simples ruídos harmoniosos (que ela tanto adorava). Esses ruídos a faziam se arrepiar por inteiro num piscar de olhos, literalmente.

         Marina conseguia se sentir outra pessoa, esquecer que estava em outra cidade. A música tinha um poder estranho sobre ela, uma espécie de dominação inconsciente, que a fazia querer manter-se nesse estado por dias e dias. 

         Sempre com seus fones nos ouvidos dando toda a liberdade aos seus pensamentos sem interrupções externas, a garota pensou em tudo o que lhe deu vontade e que, usualmente chocaria qualquer um que não prestasse parte do seu tempo pensando em coisas aleatórias.

         Sentiu saudades de sua mãe, queria abraçá-la como nunca pode fazer. Era querer se prender a um passado inexistente. Aliás, saudade é um sentimento que Marina não queria mais ter. Começou a perceber que isso costumava causar sérios danos a pouca sanidade que se hospedava em seu cérebro, deteriora ainda mais. Arruinada estaria sua alma, seu coração, diante da saudade.

         Marina não poderia nunca se esquecer que a complexidade é inseparável à ela; Que a colher que dosa a sua mediocridade sobre moral é a mesma que dosa o quanto ela tem afeição por animais: uma colher de café.

         Distraída, Tilli encontrou dentro de um dos bolsos de sua mochila um antigo bilhete que escreveu para Diego pouco antes de se mudar. Consistia na declaração do mais puro sentimento que sentia por ele, algo que nunca havia sentido antes, que ela mesma queria evitar. Deu um sorriso e começou a lê-lo, como sempre acontece quando encontra seus antigos escritos.

“Você é o homem que me faz querer fechar os olhos só para abraçar e ainda sorrir por ter a melhor sensação do mundo nesse abraço. É assim. Quando eu estou com você, eu me sinto protegida do mundo; Eu sinto como se nada "lá fora" importasse além do que eu sinto por você. Do tanto que eu te amo. Nem eu estou acreditando que estou falando essas coisas, mas é que... eu não consigo controlar isso de não pensar em você à noite, de não querer voltar atrás para te abraçar de novo. É o seu jeito.

Lembra quando eu pedi pra você me esperar? Eu dizia que eu te amava de um jeito diferente, e não do jeito que os outros se amam. E eu só tenho a agradecer por você ter me esperado, porque hoje eu sei que eu te amo mesmo.”

         Preferiu colocar os fones de ouvido de novo, para sofrer menos com o que havia escrito. Não se arrependeu, mas aquilo a fazia sentir saudade da cidade natal, das pessoas, das vivências.

         Escolheu outro rumo para seus pensamentos: aumentou o volume dos ruídos programados, esperando alcançar seu suposto “nirvana”, como assim gostava de definir a paz que vencia toda e qualquer insignificância de seu corpo e alma, como um torpor.

         E foi nesse momento que Tilli sentiu seu progresso: aprendeu a fazer suas próprias escolhas, absorver o que era melhor para ela e lidar com o que tirasse a energia que lhe trazia alegria.


Como outros macacos, nessa semana preferi fazer uma homenagem aqui no 3B. Esse texto foi escrito por uma grande amiga minha. Eu adorei quando li, me impressionou a intimidade dela com a língua, usando de palavras belas e não, como muitos se confundem, palavras difíceis. Outra coisa que achei brinhante foi a narrativa psicológica da personagem, tão real, sensível e comovente. Mas a minha opinião ela já sabe, postei para que todo mundo que passar no 3B tenha uma mostra do que, realmente, é uma crônica. Parabéns Nath, continue escrevendo sempre e me mostrando! 

terça-feira, 5 de maio de 2009

Atualizações

-Mãe!

-Que foi?

-O secador de cabelo não tá funcionando!

-Você carregou durante a noite?

-Carreguei...

A mãe entra no banheiro.

-Que porcaria... pedi para seu pai baixar a nova versão hoje de manhã. Mas aqui diz que tá desatualizado... ele deve ter esquecido.

-E como eu seco meu cabelo?

-Não sei! Seu pai é o único que pode atualizar as coisas da casa... ele acha que eu posso estragar
alguma coisa, então só cadastrou a digital dele...

-Mãe! Eu tenho que secar o cabelo! Tenho que me teletransportar pra escola daqui a cinco minutos!

-Eu sei, eu sei...- diz a mãe, retorcendo as mãos.- Mas o que eu posso fazer? Sem a nova versão, é muito perigoso.

-Liga pro papai então!

-Mas ele falou para não incomodar hoje... sabe, aquela reunião. Se der certo, a gente vai pra Marte!

-Se der certo, eu pego uma baita de resfriado! Você não viu ontem na tevê? Não pode sair com cabelo molhado! Tem a nova cepa de vírus no ar!

-Eu sei, eu sei... você não quer faltar à escola hoje?

-Não! Se todo der certo, consigo me matricular na universidade de Vênus!

-Filha, a gente não discutiu isso ainda...

-Mãe, se liga! Em Marte não há como ser alguém... Vênus têm a melhor niversidade da galáxia!

-Eu sei, mas...

-Mãe, eu quero dinheiro e fama. Marte me oferece... uma casa estável e chata...

A Mãe decide não discutir e vai ligar para o serviço técnico do secador de cabelo.

-Alô?

-Oi. Eu tenho um problema com meu secador de cabelo...

-A senhora sabe que hoje saiu uma atualização nova?

-Sei, eu não terminei de falar ainda. É meu marido quem faz as atualizações, não eu, mas ele está ocupado hoje no trabalho, e eu realmente preciso usar o secador...

-Ah, mas sem atualização, não dá!

-Não tem outro jeito?

-Não...

-E o que eu faço?

-Você pergunta a mim?

-Desculpe, então, mas não sei com quem falar... minha filha quer estudar em Vênus... mais oportunidades, sabe.

-Pois é, sem dinheiro não se é ninguém...

O telefone desliga sozinho: Precisa de atualização.

sábado, 2 de maio de 2009

Contos Twitters de fadas...

E se os contos de fadas fossem escritos usando apenas o Twitter? Acha 140 caracteres pouco? Eu não...


Cicero *o @lobomau soprou minha casa de palha até ela cair, estou correndo para a casa do @heitor
Cicero *Eu e o @heitor estamos correndo para a casa do @pratico, o @lobomau derrubou a casa dele também
Lobomau *DM: @pratico @heitor @cicero eu vou soprar, soprar, soprar...
Cicero *O @lobomau caiu no fogo da chaminé e se fudeu #lobofail

Princepencantado*O twitter da @belaadormecida está inativo há meses, alguém sabe o que aconteceu?

Chapeuzinho vermelho *Qual o script que você usa para ter uma boca tão grande @vovozinha?

Joao *Eu e @maria encontramos uma casa mara no meio da floresta. Retwittem isso, ela é toda feita de doces!!
Bruxama *RT @Joao Eu e @maria encontramos uma casa mara no meio da floresta. Retwittem isso, ela é toda feita de doces!!

Principencantado_ *Procura-se a dona http://twitpic.com/4gc4o

Fadaazul *Não usei script para aumentar meus seguidores #pinóquio

Rumpelstilskin *Quero ver quem acerta meu nome...
meninadotear *@Rumpelstiltskin é meio óbvio, né =P

patinhofeio *ninguém quer me seguir =/
FlautistadeHamelin @patinhofeio firulin firulin... pode me seguir!

Cinderela bought @abobora for $ 2 622 @fada was reimbursed. http://buytter.com/fada

E tudo acabaria com um "E viveram felizes para sempre #happyday"