O ônibus parou novamente e os passageiros começaram a subir. Um ou outro cumprimento, na maioria das vezes uma indiferença mútua. Ele não se importava mais, simplesmente pegava o dinheiro ou ajudava a passar o cartão. Os que deveriam descer desceram, os que deveriam subir já ocupavam seus lugares. Tudo parecia certo e ele tocou com a moeda no metal, para avisar seu companheiro de trabalho. Tudo parecia certo.
Porém, teve algo especial no barulho simples do metal contra metal. O som oriundo do confronto direto daqueles materiais impassíveis, mostrou o quanto as aparências enganam. O trocador havia percebido onde estava e o quanto aquilo era estranho.
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