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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Ainda encontro a fórmula… da criatividade


Tem dia que escuto dos meus amigos “Pô, cara, queria entender as mulheres, viu!”. Outras vezes, numa roda com muitas garotas [quem ler acha que "Eu sou o tal", numa roda com muitas garotas... ], escutei inúmeras vezes a reclamação “Mizaru, vocês homens são muito complicados. Quem dera um dia eu consiga entender essa cabeça…”. Pra mim, ME entender já seria um ótimo começo.

Tudo isso só pra dizer que cheguei à incrível conclusão de que meu processo criativo é, simplesmente, caótico, inexplicável, psicodélico, transcendental, transversal, perpendicular e adjacente. É, enfim, uma consequência mediovágel!!

Não é novidade para ninguém que eu adoro escrever, mas eu não gosto de escrever qualquer coisa. Esse texto mesmo, se não fosse a metalinguagem [pff... que fadiga de teoria...] e essa vontade de quebrar a rotina, ele com certeza estaria fadado a nascer e morrer dentro das estranhas entranhas [han? han? han?] da minha cabeça. Eu gosto de escrever coisas que acho úteis, instigantes e que causem alguma reflexão em você, o leitor.

Mas aí vem o problema: Selecionar idéias [ou ideias]. E idéias [ah, ainda posso escolher com acento, então...] são uma espécie de bicho muito incômodo. No meu caso específico, elas nascem de relance. Não que eu seja um gênio que, num belo dia de sol, vai ter a sacada de escrever uma série de romances com sucesso mundial [neh J.K. Rowling?], muito pelo contrário. Elas nascem como [não quero usar a velha imagem de pedra bruta...]… como…. frutos: pequenos e imaturos, mas eu sei o quão bom podem ser. O problema é como fazê-las chegar ao máximo de seu potencial. Por exemplo, eis algumas que podem, ou não, se tornar textos:

Pensando bem, vou escrever um parágrafo misturando as coisas, assim dá pra perceber melhor como isso tudo fica na minha cabeça:

Um menino muito velho anda pela rua e encontra um pequeno vale de areia movediça. Do outro lado da poça de areia, tem uma lebre que insiste em ficar voando aleatoriamente. O garoto, cansado de tudo aquilo que vê, dá meia volta e mergulha no mar. Depois de mergulhar, as ondas transformam todas as últimas palavras que ele dizia em música e levam o pobre para um asilo onde ele não consegue, de modo algum, encontrar suas lentes.

É, ficou bem divertido esse parágrafo, não dá pra entender nada, mas enfim. E essas coisas ficam, apesar de eu não ter a mínima idéia de como transformá-las em frases coerentes, ainda sim, elas ficam querendo sair daqui de dentro. Isso me enche o saco, às vezes. Bem, that’s all folks…

E essa confusão toda é quando eu TENHO idéias. Quando preciso escrever, ou quero, e não vem nada é bem pior. Porque…

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droga.

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