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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Um pequeno passo para o homem, um enorme passo para a psique

Se o primeiro passo é para os bebês o começo de uma nova forma de vida, podemos dizer que a primeira pisada no acelerador é o aquivalente uns vinte anos depois. Se bem todos temos nossos começos assustadores com o carro (as provas de direção, as quase batidas, as balizas falhadas), uma vez que saímos para a rua, tudo muda, até não podermos mais imaginar como era nosso mundo sem o automóvel.

No entanto, quando o bebê aprende a caminhar, ele continua amando ou odiando da mesma maneira; o caminhar não é um fator que influencie. Agora dirigir... onde já se viu algo que seja fonte de tantos conflitos? Quando subimos ao carro, algo muda. Podemos ficar extremamente covardes ou, pelo contrário, sentir um demônio despertar nas nossas entranahas, mas uma coisa é certa: Nosso eu-condutor toma conta de nós. E, eventualmente, vai nos dar um motitvo para perdermos a paciência.

Para as mulheres, no geral, o problema é que ninguém tem paciência. Que custa as pessoas esperarem cinco minutos no meio da rua, se o pisca alerta tá ligado? A amifa já está vindo! Por que as pessoas lhes buzinam quando são cortadas, se elas ligaram a seta? Também, né, se não passase aí não ia passar nunca. Por que tudo mundo dá freadas bruscas perto delas? Até parece que não estão vendo seu carro.

Para os homens, no geral, o problema é que eles mesmos não tem paciência. Sai da frente, retardado, pensam enquanto dirigem com uma mão no volante e a outra no celular. Ô da roça, reclamam, quando alguém se atreve a passar na sua frente, mesmo que tenha a seta ligada desde que Deus criou o mundo. Por que o mundo não entende que eles tem prioridade, sempre?

Com os idosos, o problema é que eles têm paciência excessiva. Estes jovens de hoje, que não respeitam ninguém. Qual é o problema de ir a 50 km/h na pista da esquerda da BR? Pressa pra quê? Vamos dirigir com calma, que eu tenho uma vida toda de direção nas costas que quero ser respeitado. Andar no meio da faixa tampouco faz tão mal assim a ninguém.

Enfim, se por um lado o transporte facilita nossas vidas, por outro nos dá lugar a um estresse e raiva que não sentiremos da mesma forma em outros momentos. Por incrível que pareça, no entanto, tudo fica para atrás quando você sai do carro. A não ser que seja no meio da rua, por que bateu.

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