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sexta-feira, 8 de maio de 2009

But in the end, it doesn’t even matter...

Me lembro do ano de 2001. Foi quando eu entrei para a 6ª série. Eu era um pivetinho viciado em Pokémon e em Harry Potter. Sim, quase um nerd típico... ainda bem que fui salvo dessa vida, mas isso é assunto para outro post.

Foi mais ou menos nessa época que eu comecei a me interesar por uma coisa que move minha vida, a música. E eu me apaixono fácil por bandas. Consigo gostar de uma banda de metal e, ao mesmo tempo, escutar o pagode do Jeito moleque. Mas voltemos à história...

Quando ouvi “In the end” pela primeira vez, juro que parei e pensei: “Que música fodástica”. Tá, na época eu não sabia da existência da palavra fodástico, mas o comentário foi algo parecido com isso.

A banda em questão é o Linkin Park, lógico. Eles haviam lançado o Hybrid Theory em 2000, mas foi em 2001 que eles realmente estouraram. Só pra citar algumas músicas do primeiro CD: One step closer, Papercut, points of authority, Crawling, além da minha favorita, In the end.

O que mais me chamava atenção era a sonoridade da banda. Eles faziam uma coisa diferente. Tinha um algo a mais que me encantava muito, tipo o flautista de Hamelin ou algo do gênero.

Aí, quando você pensa que não dá pra melhorar uma obra, eles vêm e me lançam o Meteora. Com o perdão do trocadilho, ele caiu como um meteoro no cenário musical. Quem não se lembra de Numb, Faint, Somewhere I Belong, e Breaking the habit (aliás, o nome dessa última sempre me soou como quebrando o coelho, mas deixa pra lá).

Eu já me apaixono fácil, mas com um incentivo desses é impossível de resistir. Aí eles vão lá e lançam uma turnê com o Jay-Z. Ficou péssimo, mas eu me diverti com algumas músicas, vou ter que admitir.

Foi depois de 4 anos do lançamento de Meteora que eles resolvem voltar com um álbum inteiro de inéditas. É então que nasce Minutes to Midnight. Ouvi a primeira vez e pensei: “que merda é essa? Isso não tem cara de Linkin Park”. E não tem mesmo. Os gritos do Chester contra os raps Mike Shinoda estão quase ausentes. A experimentação musical continua, mas tendendo para outro lado.

Enfim, tinha odiado. Mas eu fui escutando, escutando e finalmente percebi que ele não queria ser um sucessor do Meteora, e sim uma coisa completamente nova. Me despi de todos os preconceitos e fui ouvir de novo. E não é que eu gostei? E muito...

As quatro músicas mais comerciais do CD são fantásticas. Leave out the rest, Bleed it out, Shadow of the day e What I’ve done foram o carro-chefe de algo que estava sendo visto como ruim com uma insistência constante.

Sabe porque eu tô falando tudo isso? Porque eu finalmente baixei os CDs deles. E agora estou num momento overdose... ah, que saudade da minha 6ª série!

2 comentários:

Natália Coelho disse...

Se fosse há uns dois anos eu piraria com esse post.
LP? Que? Era tudo pra mim.
Sim, In the End é uma das melhores.
O primeiro Cd é indiscutivelmente o melhor de todos.
E o último atendeu a proposta deles, inovar. Realmente não tem cara de LP, blza, nao ficou ruim, mas creio que não agradou muito os fãs não.
Esse post me fez lembrar que perdi 2 CDs da minha coleção. Triste.

Abraço

Aline disse...

Também sou assim, ouço mil vezes ou até mais as mesmas músicas. Até enjoar! Estou em um momento músicas clássicas, mas gostei da dica do Linkin Park. Gostava muito do som deles antigamente, não custa experimentar de novo.